A retenção de alunos sempre foi um dos principais desafios dos gestores das universidades. Contudo, no período praticamente pós-pandemia em que nos encontramos, um novo desafio surgiu.
Enquanto no período da pandemia era necessário lidar com cancelamentos e matrículas trancadas, agora, com o retorno tradicional de aulas presenciais e em modalidade online, é preciso que as instituições se adaptem mais uma vez.
Afinal, a forma como as pessoas consomem, estudam, aprendem, interagem e vivem se alterou num curto espaço de tempo. Nunca antes nos atrelamos – e passamos a depender – tanto da tecnologia no cotidiano como a partir desse período.
E o fato é que essa transição não foi passageira e nem será. Por isso, surge o debate sobre como manter a saúde financeira em um momento de readaptação como esse?
Será que existem estratégias para contribuir com o processo de retenção e até de engajamento dos alunos? E, especialmente, como a tecnologia pode ajudar no desenvolvimento dessas ações?
Neste artigo, vamos responder essas e outras dúvidas sobre o assunto, apresentando dicas práticas capazes de serem importantes ferramentas para a retenção de alunos nas instituições de ensino superior.
Continue a leitura e entenda mais!
Qual o cenário de evasão nas universidades?
Como sabemos, a evasão nas universidades já era uma realidade e foi impulsionada com a pandemia da Covid-19.
Assim, o cenário de incertezas econômicas e a perda de empregos são dois aspectos que acabaram causando um aumento no abandono, tanto quanto a queda de novas matrículas.
Segundo dados da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) apontam que o risco de desistência aumenta com a idade, já que os universitários mais velhos precisam conciliar o curso com as obrigações da vida adulta, especialmente o trabalho e a família.
Inclusive, a relação com o trabalho é considerada outro principal motivo de evasão. Isso porque alunos que trabalham e estudam podem precisar escolher entre um ou outro e, naturalmente, as faculdades costumam sair perdendo.
Nesse panorama, se somam a esses percalços, as novas questões culturais, sociais e tecnológicas que foram alteradas e aceleradas pela pandemia.
Desafios que envolvem desde as adaptações de metodologias e relacionamento entre corpo docente e discente, e que incluem até mesmo o ensino híbrido e a necessária inclusão de tecnologias educacionais para flexibilizar os métodos e reter alunos.
Por isso, é hora de perguntar como exatamente as instituições de ensino superior devem lidar com esse novo cenário?
Será que existem medidas e estratégias que podem ser utilizadas para, de fato, trabalharem em prol da retenção dos alunos? É o que vamos te mostrar a seguir!
5 estratégias para retenção de alunos nas universidades
Selecionamos cinco práticas que são excelentes ferramentas capazes de contribuir com a retenção de alunos. Atuando sob diferentes perspectivas, elas podem ser adaptadas aos processos e à realidade de cada instituição.
1 – Eduque desde a matrícula
Muitos alunos desistem do curso porque se sentem frustrados em relação às expectativas criadas. Porém, esse é um aspecto que pode ser facilmente corrigido com a melhora na comunicação já no processo de captação.
Antes da matrícula, é fundamental que o aluno tenha acesso a todas as informações sobre os métodos de ensino, fluxos de pagamentos, infraestrutura, modelos do curso e políticas de reajustes.
Assim, quanto mais alinhadas estão as expectativas com a realidade e as ofertas da instituição, menor o risco de desistência motivadas por frustrações do aluno.
2 – Conheça as necessidades do seu público
Antes de colocar uma ação em prática, conheça o perfil do público que frequenta sua instituição. Dessa forma, uma vez que o gestor entende os interesses dos seus alunos, fica mais fácil descobrir os melhores caminhos para a retenção.
Entre as estratégias, ele pode criar programas de bolsa de estudos, parcerias de financiamento educacional, intercâmbios, programas de incentivo à prática de esportes, entre outros.
Fora isso, ao pensar nas necessidades dos estudantes, também é preciso levar em consideração os fluxos internos adotados.
Por isso, oferecer atendimentos de excelência com agilidade na resolução de problemas é mais do que uma facilidade e sim uma necessidade para a instituição enquanto negócio. O ideal é adotar meios tecnológicos facilitados e práticos capazes de promover uma experiência positiva em todos os níveis da universidade.
3 – Trabalhe as metodologias de ensino
O engajamento dos alunos está diretamente relacionado às metodologias de ensino aplicadas pela universidade. Não à toa, a instituição deve identificar características do seu público a fim de compreender quais são as melhores técnicas aplicáveis a eles.
Além disso, também devem entender que a capacidade de compreensão é diferente em cada indivíduo, por isso busque maneiras diferentes de engajar e manter o interesse de todos.
Dessa maneira, ao mesclar diferentes metodologias, considerando as necessidades de todos, a universidade consegue manter o engajamento, aumentando a retenção e reduzindo o risco de evasão.
A educação híbrida, por exemplo, é um modelo interessante. Algumas universidades tiveram que se adaptar às pressas ao ensino a distância devido à crise sanitária.
O principal é o fato de que o formato é visto como vantajoso para muitos alunos, especialmente agora que as facilidades das aulas online já se sedimentaram na cultura e rotina de muitos.
Assim, unir o presencial e o remoto trará dinamismo e contribuirá para a gestão do tempo, especialmente para aqueles que trabalham. Em consequência, diminuindo os riscos de evasão e abandono.
4 – Otimize seus canais de comunicação
Com a agilidade que o mercado demanda, os alunos já não querem enfrentar grandes filas nas secretarias, por isso é importante otimizar os canais de comunicação.
Diante disso, a integração dos dados de atendimento permite reunir em uma base todas as dúvidas dos alunos. Dessa forma, um grupo de profissionais poderá responder e direcionar as demandas para os setores adequados, sempre abrindo protocolos para acompanhar a solução de cada caso.
5 – Invista em tecnologia
Por fim, a tecnologia é o ponto de virada na transformação de todas as esferas da universidade. Ela ajuda a educar desde o processo da matrícula, informando sobre os procedimentos e orientando as expectativas, até a aplicação de metodologias híbridas, como o modelo blending learning.
A automação, por sua vez, irá agilizar atividades administrativas, contribuindo para a satisfação dos alunos e para manter o foco nos estudos, mesmo em cenários mais desafiadores.
Melhore a gestão da sua universidade com a Tecfy
A Tecfy é uma empresa de tecnologia que está presente no mercado há mais de 30 anos. Com profissionais especializados, realiza uma consultoria completa de gestão, executando os projetos de forma ágil, simples e segura.
No setor educacional, a empresa atua com soluções como o Certificado de Conclusão de Curso, Diploma Digital, Secretaria Acadêmica Digital e Sistema de Governança.
Com seu suporte especializado e o uso de automação na rotina da instituição de ensino, é possível melhorar o desempenho da organização, reduzir o risco de erros, otimizar o tempo e melhorar a retenção e satisfação dos alunos.
Gostou deste artigo sobre tecnologia e retenção de alunos? Então aproveite para conhecer as soluções educacionais da Tecfy.