Desde 2004 as universidades brasileiras lutam para conquistar um bom resultado no ranking de avaliação do MEC (Ministério da Educação), realizado por meio do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
Para as instituições de ensino superior (IES), esse indicativo é importante, já que as notas altas comprovam a qualidade dos cursos e, consequentemente, atraem um maior número de novos alunos. Em contrapartida, resultados abaixo da média estabelecida pelo MEC podem manchar a imagem da faculdade, fazendo com que ela perca alunos e o que pode ser ainda pior: trazer sanções e restrições ao seu funcionamento.
Basicamente, os processos de avaliação testam o desempenho geral dos alunos, além de avaliarem a infraestrutura física, recursos tecnológicos, corpo docente e organização técnico-administrativo da faculdade. Daí a importância de o gestor da área acompanhar cada resultado do desempenho de cada uma das exigências impostas pelo Ministério da Educação, pois somente assim a sua universidade terá condições de manter a competitividade no mercado.
Quer saber como sua universidade pode se preparar para esse processo avaliativo? Continue a leitura de nosso artigo!
Processos de Avaliação do MEC: como são feitas?
O Ministério da Educação avalia a qualidade das instituições de ensino superior, pública ou privada, por meio de três pilares:
- Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade): prova realizada pelos estudantes concluintes da faculdade e que avalia o seu rendimento para indicar qual o nível real de conhecimento das matérias oferecidas pela instituição;
- Conceito Preliminar de Curso (CPC): neste quesito, também é realizada uma avaliação na instituição para confirmar ou alterar o conceito obtido anteriormente. É no CPC que são considerados fatores como qualidade de infraestrutura e instalações e o atendimento administrativo, por exemplo;
- Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC): indicador de qualidade que avalia as instituições e é obtido por meio da média das notas alcançadas pela universidade nos três anos anteriores.
Esses indicadores de avaliação do MEC apresentam uma escala de 1 a 5. Caso o conceito seja inferior a 3, a IES tem direito a recorrer dentro de um prazo determinado. Como dito no início deste artigo, um conceito insatisfatório implica em sanções como o impedimento da abertura dos novos cursos e a ampliação das vagas nos cursos já existentes. Em casos mais extremos, a instituição pode até ser fechada.
Qual a importância de ir bem nos Processos de Avaliação do MEC
Para que a sua universidade consiga se destacar no mercado e atrair mais alunos, seja em cursos presenciais ou à distância, é fundamental oferecer suporte e estrutura adequadas aos alunos para, dessa forma, obter boas notas junto ao MEC.
Vale ressaltar que quanto melhor avaliada sua universidade, mais alunos ela irá atrair, mantendo o funcionamento da instituição e contribuindo na construção de uma reputação sólida, a tornando referência no mercado.
Digitalização do acervo acadêmico como aliada para as avaliações do MEC
A digitalização do acervo acadêmico, embora ainda com prazo para adequação, é uma obrigação que toda instituição de ensino superior deverá cumprir. Além disso, ela poderá contribuir para obter melhores avalições do MEC.
As bibliotecas das instituições fazem parte do acervo acadêmico e são um dos principais setores visitados pelos avaliadores do Ministério da Educação. O objetivo é identificar se as obras declaradas no plano de ensino realmente constam no acervo. Vale lembrar que a portaria 315, publicada em abril de 2018, permite que todos os itens das bibliografias sejam digitais.
Durante a visita da comissão do MEC, a instituição deve preparar relatórios informando se possui os recursos relativos às bibliografias básicas e complementares, incluindo a quantidade de exemplares que devem ser suficientes para o número de vagas oferecidas em cada curso.
Para evitar transtornos toda vez que a sua universidade receber uma visita e correr o risco de ter um mal desempenho nos processos de avaliação do MEC, é importante implementar uma transformação digital completa, que mantenha relatórios e planos de ensino sempre atualizados e acompanhe as métricas de circulação de material analógico e digital, dentre outras ações, que devem fazer parte da rotina da instituição, evitando correrias e desgaste dos colaboradores que irão receber a comissão do MEC.
Ao adotar essas medidas simples, a sua universidade se antecipará, e a preparação para passar por uma avaliação do MEC será bem mais tranquila. Geralmente, as visitas são agendadas com pouca antecedência, por isso, o tempo é essencial para a biblioteca estar dentro dos critérios do Ministério da Educação.
Se a sua instituição de ensino ainda não aderiu à digitalização do acervo acadêmico, o primeiro passo é contratar uma empresa especializada em digitalização de documentos e na implantação de um sistema de gestão documental.
Agora que você já sabe como é feita a avaliação do MEC e qual a importância de conseguir uma boa pontuação para a sua universidade, entre em contato conosco. A TecFy pode te ajudar!
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